30 junho 2020

"Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito".(Milton Nascimento).

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Mazinho!

Há exatos dois anos Mazinho nos deixava. Certamente ficamos mais pobres e menos interessantes sem a sua presença radiante. 

Poucos homens terei conhecido - na vida que já vai longe, nos olhos que tanto viram - do quilate do sensível e íntegro amigo.

Lamento não termos convivido mais, para ter desfrutado bem mais de sua presença, de sua sabedoria, sua alegria contagiante. Nem sei que grau de Instrução tinha Mazinho. Sei apenas que era sábio. Carregava uma profunda compreensão da alma humana. Exercitava a solidariedade dos homens de espírito. Tinha a formação moral dos bem criados. Exibia confiança na vida, por isso o sorriso permanente. Em volta dele a aura da coragem. Envergava a postura de quem não dobrava a coluna aos poderosos. A humildade era sua arma sutil e cativante.

Por tanta qualidades assim passei a admirá-lo com grande respeito. Por tudo isso seus amigos sofrem com sua ausência. Não só deixou órfãos os filhos, mas uma legião de amigos e familiares. O povo que tanto amou. Sua bandeira seguirá tremulando nos 4 cantos da terra querida, por anos e anos.

Meu respeito e admiração por Mazinho é tanto que fiz comigo um juramento: sempre que puder, em todos os momentos propícios falarei no meu amigo para que ninguém o esqueça. Convivi com muitos, mas o vereador das multidões - como eu o chamava, foi um dos maiores políticos e seres humanos que a nossa terra querida teve a felicidade de ver brotar.

Com saudade,

Napoleão Veras

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