Avô abraçou caixão de neto morto em Jarinu — Foto: Arquivo pessoal
Depois de quase três meses de espera, o exame de DNA confirmou que o bebê, a mãe o padastro desaparecidos foram mortos e carbonizados em Jarinu (SP). Durante o velório na sexta-feira (5), o avô pegou e abraçou o caixão da criança.
Segundo apurado pelo G1, as três vítimas, Murilo Soprani, 25 anos, Walquíria Raquel de Souza, de 22, e o filho dela, Heitor John da Costa, de 1 ano e nove meses, tinham marcas de agressões pelo corpo e cabeça por pauladas. O caso continua sob investigação e em segredo de Justiça. Ninguém foi preso.
"Falta a Justiça ser feita. Não foi ser humano que fez isso, nem animal faz o que fizeram com eles", disse a parente Leda Maria Pereira, que foi ao Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí para fazer a liberação dos corpos para o enterro.
O crime foi registrado em março e, na época, o carro queimado foi identificado como sendo de Murilo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, diligências estão sendo feitas.
Polícia investiga o crime em Jarinu — Foto: Arquivo Pessoal
Crime
Os corpos foram achados no dia 18 de março dentro do carro queimado. Na época, o carro foi encontrado em uma área de mata perto da Rua Santa Clara, no Jardim Caioçara.
Como as vítimas estavam carbonizadas, não foi possível fazer a identificação. Os corpos, então, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e passaram por coleta de DNA.
Em volta do veículo foram encontrados troncos de árvores, além de aparentar que houve o despejo de material inflamável no carro. Uma lata de bebida alcoólica também foi encontrada no local.
Carro foi encontrado carbonizado com três corpos dentro em Jarinu — Foto: Arquivo Pessoal.
Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí
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