
Nesta quarta-feira (19), o município de João Dias está completando 57 anos de existência, motivo para celebrações geral por parte da população, se não fosse o "sufocamento" do progresso do município por parte de uma oligarquia política familiar que governa a cidade há mais de 40 anos.
Na última segunda-feira (17), o nosso blog divulgou uma matéria a respeito da demora na conclusão dos serviços de construção de um Centro de Eventos, Turismo e Cultura, localizado na entrada da cidade, de frente para o Cemitério Público e muito próximo da mansão pertencente a família da prefeita Tássia Veríssimo (PSD), que apesar de sua gestão já ter conseguido a liberação de 390.000 (trezentos e noventa mil reais) para os cofres do município, não conseguiu dar um andamento célere às obras no espaço público que, segundo a placa exposta no local, já deveria ter sido concluído, tanto pelo gestor anterior Gerlândio Luiz da Silva (Girlano), como, também, pela atual gestora que, claramente ignora o princípio da continuidade administrativa ou, supostamente, retarda a conclusão para que os serviços fossem retomados agora, próximo ao período eleitoral. (Veja novamente AQUI).
Para piorar a situação, descobrimos outro mistério, e também próximo ao Cemitério Público. Especificamente por trás do local onde estão sepultados os cidadãos do município já falecidos existe uma construção somente iniciada, quase que completamente coberta pela vegetação e, notadamente, apresentando indícios claríssimos de desperdício de dinheiro público.
De acordo com a fonte que nos repassou as informações, a construção apenas iniciada por trás do cemitério começou a ser edificada no terceiro mandato do falecido prefeito Paulo de Tarso (in memoriam), entre os anos de 2009 e 2010. No entanto, a benfeitoria que serviria para a melhoria do atendimento médico no município só teve as paredes levantadas e, ainda na gestão do ex-prefeito falecido foi abandonado.
Na gestão do ex-prefeito Girlano, que assumiu a prefeitura de João Dias após passar por uma eleição sem concorrentes e com a indicação do ex-prefeito Paulo de Tarso, quando sentou na cadeira de Chefe do Poder Executivo ele ignorou o investimento de recursos públicos no que seria o Hospital do município, que virou abrigo para animais e até de "fantasmas", dependendo da crença de cada um, por causa da proximidade do Cemitério Público.
O fato é que a atual prefeita Tássia Veríssimo também preferiu fazer "vista grossa" à edificação iniciada e não construída pelo seu saudoso pai, algo que poderia honrar o legado administrativo deixado pelo seu genitor, caso a gestora tivesse a sensibilidade de ordenar à sua equipe buscar informações sobre o convênio da obra, possível fim da vigência do contrato e, quem sabe, até construir o Hospital com recursos próprios da prefeitura, algo que não dependeria do esforço de buscar parcerias políticas para a conclusão da obra. Entretanto, nada foi feito, e o Hospital abandonado na entrada de João Dias só não é visto por causa do mato que tomou conta do "Elefante Branco".
O mistério aumenta em torno do "Elefante Branco" ou "Hospital Fantasma" quando fazemos buscas no Portal da Transparência do Governo Federal e até junto ao Governo do Estado, sendo que nada é encontrado sobre a obra apenas iniciada e abandonada pela administração municipal que, aparentemente, trata os recursos públicos quanto a este assunto como algo encerrado. Desta forma, entendemos que, possivelmente, uma pergunta caberia certamente com relação a este assunto: Cadê o dinheiro que estava aqui?
Mais uma vez, democraticamente, colocamos o espaço de nosso blog à disposição para a assessoria de comunicação da Prefeitura de João Dias nos esclarecer este assunto, algo que servirá para demonstrar transparência na questão da conservação dos patrimônios públicos e na condução dos atos administrativos da atual gestão.
Finalmente, cadê o dinheiro do Hospital?
Fonte: Política pau-ferrense









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