02 agosto 2020

Homem que confessou matar idoso e disse que vítima pagou pela própria execução irá a júri popular

Júri Popular: quando é utilizado? Quais as regras? | Galvão & SilvaA Justiça decidiu levar Adalberto Feitosa de Freitas Filho a júri popular pelo assassinato de Arnaldo José Lemos, de 70 anos. Adalberto confessou o crime perante a juíza Ana Paula Toríbio, em Peixe, mas afirma que o crime foi encomendado pela própria vítima. A versão dele é de que o idoso pagou R$ 1,5 mil pelo próprio assassinato e deu instruções sobre como queria que tudo acontecesse.

A motivação seria que o idoso era foragido da Justiça. Arnaldo Lemos era considerado suspeito da morte da esposa, Deyse Furtado, assassinada a facadas em Minas Gerais. Ele estava escondido no Tocantins quando, segundo o réu, encomendou a própria execução. O idoso foi morto com golpes de chuncho e de facão debaixo de uma ponte.

Na época em que o inquérito foi concluído, o delegado que investigou o caso afirmou que enquanto o suspeito preparava a cova a vítima teria ficado sentada, aguardando a própria morte. Ele foi golpeado três vezes no peito direito. "Ao observar que o homem ainda estava vivo e solicitava a consumação do ato, o autor informou que pegou um facão e desferiu vários golpes na região do rosto e mandíbula da vítima", disse o delegado João Paulo Sousa Ribeiro.

Após o crime, Adalberto Feitosa pegou carona com um policial militar que também foi ouvido pela juíza. O PM disse que o homem aparentava estar bêbado. Ele acabou sendo identificado porque tentou descontar o cheque entregue pelo idoso morto em uma oficina na cidade de São Valério.

Ainda não há data para o julgamento. Adalberto Feitosa de Freitas Filho vai aguardar na prisão a definição de uma data. Ele vai responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel.

Fonte: G1 Tocantins

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