12 dezembro 2020

Mãe entra na Justiça para que filha não seja aprovada na escola por causa da pandemia, mas tem pedido negado no Paraná

Material para crianças foi distribuído pelas escolas municipais de Londrina na pandemia Foto: Reprodução/RPC

A Justiça negou um pedido de uma mãe de uma menina de sete anos para que a filha não fosse aprovada para o ano seguinte em uma escola particular de Londrina, no norte do Paraná. A criança está no segundo ano do Ensino Fundamental.

A mãe relatou que a filha tem dificuldades para aprendizagem, especialmente, quanto à leitura e escrita. Ela entende ser prematuro a filha passar para o terceiro ano.

Na ação enviada à Justiça, a mãe aponta que, por conta da pandemia, o processo de alfabetização se tornou totalmente comprometido, apresentando desmotivação, angústia, choro e comportamentos oscilantes entre sonolência e ansiedade.

Disse que é necessário manter a criança na classe do segundo ano do Ensino Fundamental, tendo em vista a necessidade de adequação do aprendizado recebido com a capacidade técnica de desenvolvimento infantil.

O juiz Emil Gonçalves discordou do pedido. Ele entendeu que seria prematuro autorizar a retenção da criança na série sem a prévia avaliação do corpo pedagógico da escola em que a menor está matriculada, uma vez que compete à escola analisar o rendimento e buscar uma solução em eventual atraso escolar.

O juiz decidiu que vai primeiro ouvir outros envolvidos na avaliação da criança para só depois dar uma nova decisão.

A família pode recorrer.

Fonte: RPC Londrina

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